Foto: Vigilância Ambiental/Secretaria Municipal de Saúde

A Prefeitura de Limoeiro, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, atua diariamente no combate à Leishmaniose. O trabalho faz parte da estratégia de controle de zoonoses, que visa proteger as famílias limoeirenses e a população animal.

Como devemos nos proteger da Leishmaniose? Como se dá a transmissão? Quais são os sintomas? A servidora pública Izabel Queiroz, integrante da equipe da Vigilância Sanitária Municipal e médica veterinária por formação, esclarece essas dúvidas.

O que é a Leishmaniose?

É uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania.

De acordo com a médica veterinária Izabel Queiroz, existem dois tipos principais de Leishmaniose. São elas a Tegumentar ou Cutânea e a Visceral Canina ou Calazar. “Como saber se meu cão tem Leishmaniose Visceral Canina? O único profissional devidamente habilitado para avaliar e diagnosticar a Leishmaniose é o médico veterinário”, aponta.

Por sua vez, a Leishmaniose Tegumentar ou Cutânea acomete os humanos. A doença provoca úlceras na pele e nas mucosas das vias aéreas superiores.

Como ocorre a transmissão?

“A Leishmaniose Visceral Canina é transmitida aos cães principalmente por meio da picada de um flebótomo, popularmente conhecido como mosquito palha, aos cães”, explica Izabel Queiroz.

Flebótomos são insetos hematófagos, ou seja, que se alimentam de sangue.

Quais são os sintomas da Leishmaniose Visceral Canina ou Calazar?

Os principais sintomas da doença são os problemas dermatológicos, tais como alopecia, úlceras, descamações, feridas de difícil cicatrização, espessamento da pele ou hiperqueratose (principalmente no focinho, ao redor dos olhos e nas orelhas) e crescimento anormal das (onicogrifose).

Os caninos também podem manifestar falta de apetite, perda de peso, apatia, formação de ínguas (aumento do volume de linfonodos), lesões oculares e até atrofia muscular.

“Além dos sintomas visíveis do Calazar, ainda existem os sinais clínicos em estágios mais avançados da Fonseca. Dependendo da evolução do quadro clínico, o animal pode ir a óbito. O enfraquecimento do sistema imunológico do cão também pode abrir portas para outras doenças, e até mesmo para infecções oportunistas, como vírus e bactérias”, explica Izabel Queiroz.

Como proteger os cachorros?

A melhor opção é a prevenção, enfatiza a médica veterinária Izabel Queiroz. “Converse sempre com o médico veterinário para saber como prevenir e impedir que o seu melhor amigo adoeça. A prevenção é o melhor caminho, tanto para o seu cão quanto para eliminar a propagação da doença”, conclui.